A Polícia Civil de Porto Ferreira (SP) confirmou, nesta terça-feira (26), que identificou por meio de exame de DNA o corpo da empresária Lucilene Maria Ferrari, de 48 anos. Ela estava desaparecida desde dezembro de 2019.
O suspeito do assassinato, Vanderlei Meneses, de 42 anos, que era sócio da vítima em um hotel, chegou a ser preso em fevereiro de 2020, mas foi solto. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto.
Corpo encontrado e identificação
Segundo a Polícia Civil, o corpo de Lucilene Maria Ferrari foi encontrado há alguns meses em uma área de mata de difícil acesso do município. Ela estava enterrada e o local estava com cimento e cal. Familiares disseram que o corpo estava sem um braço e sem roupas.
Um exame de DNA foi realizado e confirmou a compatibilidade com familiares dela. O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública para saber detalhes da investigação e aguarda posicionamento. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro de Lucilene.
O Fato
Lucilene desapareceu no dia 24 de dezembro de 2019 e o próprio sócio registrou o caso na delegacia dois dias depois, segundo a advogada da família, Sandra Peporini. No dia do sumiço, ela estava apenas com a roupa do corpo e, segundo o sócio, R$ 1,5 mil. Os dois celulares dela ficaram em casa.
A Polícia Civil abriu inquérito e interrogou o homem, mas ele entrou em contradição, segundo a advogada. “O Vanderlei disse que ela iria passar a véspera do Natal com a família em Descalvado, mas é mentira porque a mãe dela conversou com ela no dia 24 de dezembro, na hora do almoço, dizendo que estava indo para Descalvado. Perguntou se ela queria ir junto e a Lucilene disse que não, que ela iria passar o Natal com o Vanderlei”, disse a advogada ao g1 em fevereiro de 2020.
Ainda segundo a advogada, a localização do celular de Vanderlei aponta que ele estava em uma área de mata no dia 25 de dezembro. Contudo ele afirma que estava no hotel. A polícia também coletou amostras de sangue no hotel, mas os resultados não foram divulgados.
Prisão de suspeito
No dia 29 de fevereiro de 2020, a Secretaria de Segurança Pública informou que Vanderlei Meneses foi preso temporariamente após pedido da Polícia Civil, mas não foi detalhada a acusação, pois o caso seguia em segredo de Justiça. Ele foi solto dois meses depois.